sábado, 3 de outubro de 2009

Uma viagem intergalática II


Primeira parte de Uma viagem intergalática: Palavrinhas e Palavrões: Uma viagem intergaláticaI


Ao chegar a Plutão, precisamente na cidade de Ployst, Leson abriu sua mala, retirou seu laptop e acessou um de seus programas preferidos: “Mapeador de hotéis e pontos turísticos de planetas”. Desta vez Leson estava tendo a oportunidade de estar de verdade nos lugares em que ele costumava ficar encantado ao somente olhar pela internet. Bastou um simples click para que em minutos Leson fosse transportado em uma nave compacta ao seu destino.


Ele havia feito uma reserva num hotel famosíssimo, Hotel Plutopohá, até decidir em que lugar morar.


Chegando ao hotel, ficou decepcionado, pois todas as informações que a moça havia dado por telefone sobre o quarto eram inverídicas. Mas como não é de seu perfil fazer confusão, mesmo que seja por uma justa causa, apenas pediu que lhe trouxessem uma lixeirinha com luzes azuis. Ele só não esperava que quem lhe traria pessoalmente a tal lixeirinha, seria Jekeily, a gerente do Hotel. Que foi logo justificando que estava com poucos funcionários e disse que no dia anterior ainda teve que demitir uma funcionária muito louca que adorava passar trote pros clientes.


Leson arrumou suas coisas no seu novo quarto. Distribuiu na cômoda seus objetos pessoais ultramodernos, espalhou pelas paredes fotos de sua família e de seu amigo Haustino, trocou o lençol da cama por uma colcha feita por sua avó e ajeitou outras coisinhas mais.


Plutão que já era um planeta pequeno e vazio estava ficando cada vez mais vazio a cada dia que passava. Muitos que residiam em Ployst, por exemplo, queriam experimentar coisas mais agitadas, conhecer planetas diferentes e mais desenvolvidos. E isso deixou Leson um pouco preocupado. Afinal ele deixou tudo para trás com objetivo de ‘se tornar alguém’ no tal planeta.


Ele não demorou muito para se adaptar no lugar. Só não conseguiu adaptar seu paladar a aceitar os sanduíches de massa gosmenta vendidos em cada esquina da cidade. Ele costumava chamar de sanduíche grude-grude. Não entendia como aquilo poderia ser considerada a “febre alimentícia” do lugar. Mas como nem sempre 2 e 2 são 4, lá haviam outras coisas muito positivas e que eram valorizadas milimetricamente por Leson. As pessoas eram muito hospitaleiras e educadas. Dificilmente (diria até muito raramente MESMO) os noticiários exibiam violência, corrupção e miséria. A única coisa que realmente preocupava Leson era a tal vontade que os moradores tinham de ir embora daquele lugar.


Passado alguns dias Jekeily convidou Leson para dar uma volta na cidade para conhecer alguns lugares. Aquela foi uma forma gentil que ela encontrou de não deixá-lo frustrado com o lugar, já que nem guias turísticos havia mais por lá. Naquele dia Leson chegou cansado, havia conhecido uns restaurantes bem maneiros e se divertido à beça. Ligou pra família, falou com sua mãe, contou todas as novidades com muita empolgação. Mandou um beijo pro pai, um cascudo pra irmã e um abraço pro Haustino.




Enquanto isso na cidade de Leiusk, Haustino tentava uma vaga de emprego numa empresa conceituadíssima, responsável pelos eventos mais badalados da cidade. Não tinha experiência alguma, mas determinação e vontade de trabalhar ele tinha de sobra. E é claro que ele queria unir o útil ao agradável, afinal era festeiro desde muito pequeno.  Por conta disso, dormia ansioso, acordava assustado e passava o dia olhando suas seis caixas de email. (Yes, yes, ele tinha seis caixas de email).


Frida já nem ligava mais pra ele. O máximo que fazia era umas visitinhas rápidas nos finais de semana, já que Haustino falava sempre que o telefone não podia estar ocupado e ele tinha que estar antenado nos seus emails e não podia dar muita atenção a ela. Aquilo tava virando mania obsessiva.


Frida coitada, estava entediada, carente, desanimada, mal-humorada e não suportava mais tal situação. Afinal sempre foi acostumada com mimos, paparicos, atenção aos extremos... Suas amigas cruelmente a apelidaram de TePMica. (Era de dar dó!)


Num estado de desespero total, decidiu pôr a sua colher, mexer seus pauzinhos para reverter tal situação. Tufou o peito e foi à luta. (Hunrum, tufou o peito e foi à luta... Luta de rolar no tatame mesmo).


Na adolescência Frida ganhou várias medalhas de torneios de luta na escola. Ela sabia que um dia aquilo lhe seria útil pra alguma coisa. Então resolveu se inscrever num torneio de luta que estava fazendo a cabeça dos jovens na cidade. A premiação era em dinheiro para os três primeiros lugares e dinheiro era tudo que ela queria pra pôr seu plano em ação. 


Haustino, sentado no sofá da sala, com seu laptop no colo, telefone na mesa de centro e controle remoto na mão, ligou a tv para assistir os noticiários, quando se deparou com a imagem de Frida fazendo alongamento enquanto o repórter lhe entrevistava. - ... Tantos anos sem lutar, o que a fez se inscrever para concorrer a essa grande luta? Você acha mesmo que pode vencer os adversários , que por sinal são fortíssimos? ... Você pretende... (...)


Haustino abriu os olhos o máximo que pôde e gritou: PUTA QUE PARIU, QUE CARALHO A FRIDA TÁ FAZENDO AÍ MEU IRMÃO? 


Ficou lá com cara de " tacho" sem entender nada e sem saber que atitude tomar. Nada adiantaria muito. Frida logo começou a lutar e tudo que Haustino pôde fazer foi torcer para que ela ganhasse a luta.





(continua...)


3 comentários:

  1. puta que pariu, que caralho a frida tá fazendo ai meu irmao!?

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    mto boa mto boa

    curtindo d+ essa historia

    ResponderExcluir
  2. jucatigre****** ¬¬ :)19 de novembro de 2009 às 11:37

    Poxa continua a historia darkinha
    Sei que vc deve estar sem tempo, mas faz um esforcinho ne

    Ja vim aqui diversas vezes pra ler a continuação
    Adoro tudo que vc escreve viu
    Beijo minha linda

    ResponderExcluir