É domingo. Dia ensolarado...Daqueles em que o sol queima as ruas e calçadas e nos sentimos acolhidos numa sombra gigantesca de uma árvore.
Jonas liga para um amigo de faculdade e combina de irem a um clube próximo a sua casa. Pega sua mochila, põe nas costas e segue andando pelas ruas do bairro.
Inevitável, a rua da solidão é seu trajeto diário para o trabalho e para a faculdade. É por ela que ele anda neste momento para ir ao clube também. Anda calmamente recordando o dia de chuva em que viu aquela moça na janela. Ele vê o portão abrir, em seguida sai um carro... Não dá pra ver nitidamente quem dirige pelo ângulo em que ele está, mas dá pra notar que é mulher pela mão posta para fora. Nota um anel de pedra verde, bem marcante pela sua forma e seu tamanho. Ele tenta olhar pra dentro do carro na tentativa de vê-la...Quer ver seu rosto. Isso o deixa inquieto. Mas não há tempo. Lá se vai a mulher da janela de vidro sem que seja dado a ele uma chance de matar sua curiosidade. Se vai sem saber da existência de Jonas.
Logo depois chega ao clube, encontra seu amigo, a quem conta sobre tudo o que aconteceu. Seu amigo acha tudo muito confuso e curioso. Mais tarde revela já ter sonhado com pessoas que nunca viu antes na vida e que logo depois as viu em diversos lugares e situações. Jonas fala ao amigo que não tem costume de sonhar, mas que esse sonho o deixou perturbado por tantas coincidências.
- Parecia muito real. Só percebi que tudo era irreal quando vi a data do jornal e me dei conta de que não poderia estar nesse parque durante o dia.
- E você já esteve no parque antes?
- Sim, uma vez à noite. Fui sozinho...fiquei pouco tempo lá depois voltei para casa.
- E esse livro? O que pretende fazer com ele? Desconfia de quem o deixou na sua porta?
- Não canso de ler este livro, é envolvente. Pretendo devolver, mas devolverei a quem? Sequer imagino quem será o dono ou dona dele. Nem há rastros. Há somente um bilhete que marca um encontro com alguém em um lugar indefinido.
- Jonas, tenta esquecer um pouco isso. Você parece estar em um outro mundo. Precisa se distrair. Vamos jogar tênis?
- É, você tem razão... Mas ela era linda! (..) Vamos... mas já sabe que irá perder!
- Hahaha. Apaixonado por alguém que não existe. Você é um louco! E eu nunca perco de você, esqueceu-se disso!?
- Hahaha, devo estar realmente louco!
Horas depois Jonas volta para casa, exausto. Há tempos não se divertia tanto!
Passa de propósito pela rua sombria e calma na esperança de ver a mulher, inutilmente. Não há ninguém na casa, não há carro na garagem, nem luzes acesas.
Chega em casa, toma um demorado banho, ainda de toalha senta-se à mesa, toma uma xícara de café e então se recolhe.
(continua)...
Fazer oquê né já estou tendo um quase infarto de ansiedade...
ResponderExcluirquem será que deixou o livro?
quem é a bendita mulher misteriosa?
aff, vc realmente consegui ser imprevisível!
quero a outra parte urgenteeeeeeeeeeeeeeeee
ResponderExcluirserá possível
bj
o q tá acontecendo? pq ainda postou a outra parte do livro?
ResponderExcluiresperando ansiosa viu
um grande beijo
aguardo roendo as unhas ..kkkkkk
xauzinho