segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cadeia destrutiva


É solitário o vazio,
É solitário o medo.
O olhar tão sombrio,
O olhar sem desejo...
É apenas solitário o olhar.


Vejo na carne a mesma dor,
O sangue violento na carne crua.
O sangue violento na ferida do amor.
É futuro, é presente...
É fato, invenção.
Os olhos olham pra frente...
E não pisam no chão.
É apenas solitário o olhar.

Será que é preciso contar os segredos?
Será que o zé fulano vai fugir?
Será que as armas continuam afiadas?
Será que os erros devem ser esquecidos sem perdão?
Será que a dona vera já voltou?
Será que o joão beltrano suicidou?


No último domingo estava vazia a cela...
E aos prantos dona vera curvou-se diante os olhos solitários...
De joão beltrano esquartejado por seu irmão zé fulano foragido.
A dor de uma mãe estampada no vazio...
Era a dor da morte do amor.
E seu olhar era apenas um solitário olhar.

2 comentários:

  1. "O olhar sem desejo...
    É apenas solitário o olhar."

    gostei disso, teu cantinho é legal heim
    postei pra vc saber que eu vim
    humcheiro, querida
    ;)

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  2. Oi Nara...vi seu comentário no meu Blog..faz dias que não posto lá...gostei de seus textos...vou estar por aqui. Tem meu site, se quizer ler mais do q escrevo: www.xicobranco.com.br

    Parabéns Poetisa!

    Poeta Xico.

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