É solitário o vazio,
É solitário o medo.
O olhar tão sombrio,
O olhar sem desejo...
É apenas solitário o olhar.
Vejo na carne a mesma dor,
O sangue violento na carne crua.
O sangue violento na ferida do amor.
É futuro, é presente...
É fato, invenção.
Os olhos olham pra frente...
E não pisam no chão.
É apenas solitário o olhar.
Será que é preciso contar os segredos?
Será que o zé fulano vai fugir?
Será que as armas continuam afiadas?
Será que os erros devem ser esquecidos sem perdão?
Será que a dona vera já voltou?
Será que o joão beltrano suicidou?
No último domingo estava vazia a cela...
E aos prantos dona vera curvou-se diante os olhos solitários...
De joão beltrano esquartejado por seu irmão zé fulano foragido.
A dor de uma mãe estampada no vazio...
Era a dor da morte do amor.
E seu olhar era apenas um solitário olhar.
"O olhar sem desejo...
ResponderExcluirÉ apenas solitário o olhar."
gostei disso, teu cantinho é legal heim
postei pra vc saber que eu vim
humcheiro, querida
;)
Oi Nara...vi seu comentário no meu Blog..faz dias que não posto lá...gostei de seus textos...vou estar por aqui. Tem meu site, se quizer ler mais do q escrevo: www.xicobranco.com.br
ResponderExcluirParabéns Poetisa!
Poeta Xico.